Na luta pelo reconhecimento e grandiosidade artística, o rapper prevê uma reviravolta no gênero funk/rap.
Kyan criticou grandes marcas do mercado que não olham para os funkeiros. Além de ver a possibilidade de artistas provenientes do funk, fechando contratos milionários com marcas de luxo.
Rapper Kyan, um dos artistas revelação da cena do rap nacional, concedeu uma entrevista no podcast ParçaZillas, onde durante o programa levantou uma questão que ganhou força nas redes sociais, sendo de grande importância e reflexão. O rapper abordou que as grandes marcas de roupas não são importância para os artistas de funk.
Apesar dele ter parceria com uma marca de grife streetwear, o artista reforça que a influência do funk é indiscutível, e que esses artistas estão ditando tendências a nível global. “Acredito que todos essas marcas que a gente cita no funk, mano, chegar forte com funkeiros, as marcar que deveriam chegar é a Oakley e a Mizuno. Acredito que devia ser uma parada forte. Não tem retorno! O que essas marcas tem de legitimidade com esse nicho nosso e o que eles dão em troca é zero”, disse o cantor, que continuou.
“A gente está colocando o Neymar pra usar Juliet, não foi o sertanejo, não foi o pagode, foi o funk. Eu acredito que elas deveriam ver isso. A gente faz uma parada pra eles só por gostar. Oakley é a cara do funk, Juliet é a cara do funk. Deveriam ser mais reconhecido. O Mizuno mesmo a linha profis tá há 10 anos aí graças a galera do funk”, concluiu.
Contudo, por via Twitter o rapper também afirmou que o Brasil vem ganhando forte destaque na cena global, sendo exemplos como Kevin O Chris, Dricka e Anitta. É inegável que as portas do gênero foram abertas, e a alta crescente do mercado latino não deixam mentir.
Sem dúvidas, o artista preza por um reconhecimento maior de quem dita tendência no mercado, apesar de ter controvérsias sobre o assunto – que virou motivo de comentários nas redes sociais. Não seria a primeira vez que o artista levanta questões sociais importantíssimas, sendo uma das revelações mais inusitadas e de forte posicionamento político, usando sua arte para propagar a ideia de que o jovem periférico pode vencer na vida, e conseguir ultrapassar suas próprias barreiras.
Em suma, Kyan tem tido uma visão extremamente cirúrgica, que acreditamos ser vista com o tempo, e de maneira gradual.
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