Segundo advogado que foi chamado de 'playboy' por músico, brincadeira entre amigos gerou outra interpretação.
Após ser chamado de “playboy” e “tanga frouxa” pelo cantor de funk MC Daniel, durante show no último fim de semana em Campo Grande, o advogado Otávio Luigi Dalpasquale, de 30 anos, esclareceu a polêmica nas redes sociais e negou qualquer tentativa de briga com o cantor.
Na versão do advogado, uma brincadeira com os amigos, minutos antes da entrada do funkeiro no palco, foi o que gerou uma interpretação equivocada por parte do músico. “Foi uma bobeira absurda, por isso estou aqui para expor ele”, começa o advogado em vídeo público no Instagram. “Ao final do primeiro show o pessoal começou a puxar quem torcia para os times e instalou-se uma resenha futebolística no evento”, continua.
Nesse momento, o amigo passou a fazer um símbolo com as mãos dando os dedos, o que segundo torcedores trata-se de uma alusão à “União Dedo Pro Alto” (DPA), grupo de torcidas organizadas que têm esse gesto como um símbolo, muito utilizado para provocar adversários.
No entanto, segundo Otávio, o músico se ofendeu. “Estávamos levando na brincadeira, mas ele ficou o show inteiro martelando a gente. Mais de uma vez ele parou o show para discursar olhando no olho. Ele criou um clima esquisito” conta.
O advogado admite que após o clima tenso com o músico, ele e os amigos passaram a revidar com brincadeiras em meio a plateia. “É claro que durante esse processo ele estava brincando com a gente, a gente entendeu dessa maneira, e a gente brincou de volta com ele”, continua o advogado. “Claramente ele estava procurando uma coisa marketeira. Ele viu essa oportunidade”.
No entanto, o advogado nega qualquer tentativa de provocar o músico. “Em nenhum momento a gente xingou ele ou fez uma coisa que passasse do contexto de brincar. Ele quis comprar briga que não existiu”, disse ao Lado B.
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